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Últimas Leituras! | #MLcarnaval2016, Cassandra Clare, García Márquez & Philip K. Dick

21 fevereiro 2016


Como vocês sabem, nesse carnaval eu participei de uma maratona literária incrível que conseguiu me fazer finalmente sair da bendita ressaca literária! Eu li três livros, completei todos os cinco desafios e agora vim falar para vocês o que eu achei sobre cada uma das leituras! Spoiler alert: só li coisa boa!



Esses livros me inspiraram tanto que resolvi fazer uma mini resenha individual para cada um deles aqui no blog, então confiram as observações abaixo sobre os livros que mais te interessarem!


Para quem estiver começando a ler livros em inglês agora, acho que é melhor optar pela versão traduzida. O primeiro livro da série apresenta muitos termos e expressões mágicas, além de ser uma narrativa bastante extensa. Levei o dobro do tempo que levo normalmente para concluir uma leitura e foi por isso que não consegui ler mais livros durante a maratona.

O universo criado pela Cassandra Clare é incrível e achei perfeito como ela conseguiu dar uma explicação mais do que convincente para a existência de cada um dos seres mágicos: lobisomens, vampiros, fadas, bruxos... Infelizmente esse não é o melhor primeiro livro de uma série, mas considerando que foi o livro de estreia da autora, é totalmente compreensível.

Os pontos baixos são a existência excessiva de romances em meio a uma situação de caos, sequestros e assassinatos e uma leve forçação de barra ao acreditar que crianças de 15 anos realmente conquistariam tantos feitos ou não seriam protegidas de maneira mais eficaz pelos adultos responsáveis.


Eu amo ler livro digital e o meu aplicativo favorito no celular é o Moon+ Reader. Clique aqui para conferir a resenha que fiz do aplicativo e contei um pouco sobre as funções dele.

No livro, Rick é um caçador de androides numa Terra pós-apocalíptica e exerce sua profissão enquanto reflete sobre a atual realidade humana do mundo. Apesar de ser um livro clássico de ficção científica, ele é extremamente profundo e intenso, repleto de reflexões sobre a condição humana e o que, de fato, nos difere das inteligências artificiais.

O que mais me chamou atenção no livro foram as passagens a respeito da nova religião existente na Terra - o mercerismo - e a defesa de que a humanidade vem da nossa capacidade empática com os outros seres vivos. A empatia dos humanos é tão grandes, que nós somos capazes até mesmo de nos padecermos pelos Androides, que nem sequer são seres vivos.

O mais legal nesse universo futurístico é a existência de um sintetizador de ânimo: uma máquina que você pode programar para te faz sentir absolutamente o que você quiser. Vontade de acordar de bem com a vida, vontade de assistir televisão, vontade de ir trabalhar... E até uma "depressão autoacusatória de seis horas", caso você perceba como tudo isso é doentio: "perceber a ausência de vida em tudo, mas não reagir a nada" porque estava programada pela máquina para sentir apenas felicidade pelas próximas 4 horas.


Se você nunca leu nada do Gabriel García Márquez, recomendo que comece por Crônica de uma Morte Anunciada e deixe a leitura de Ninguém Escreve ao Coronel para depois. Como eu falei no vídeo, Ninguém Escreve ao Coronel é uma leitura mais contemplativa, cheia de licenças poéticas.

A passagem do tempo no livro é sentida pelo Coronel no próprio corpo. No mês de outubro ele sente "brotar de suas tripas cogumelos e lírios malignos" e sente "as tripas cheias de bichos". No decorrer do mês brotam "a flora das suas vísceras" e já o mês de dezembro ele sente a chegada "nos próprios ossos, enquanto picava, na cozinha, as frutas para o desejum do galo".

Uma coisa que admiro muito no trabalho do García Márquez é como todos os seus livros estão conectados e as personagens de Cem Anos de Solidão (sua obra prima) de alguma forma aparecem em todas as suas obras. Aqui não poderia ser diferente, mesmo esse livro tendo sido publicado dez anos antes de Cem Anos de Solidão.


Esse livro tem um estilo jornalístico bem marcante e é praticamente um thriller policial dentro do universo literário possível do realismo mágico de García Márquez. Em uma crônica envolvente e fluída, ele nos narra passo a passo das últimas 24 horas de vida do Santiago Nasar, analisando cada um dos mistérios envolvendo esse assassinato.

Baseado num crime real, o autor mescla realidade e ficção - sempre lembrando de mencionar o clã dos Buendía - criando uma de suas maiores obras, recheadas de misticismos e que nos faz questionar a veracidade da memória coletiva. Todos os envolvidos divergem em algum momento sobre o que de fato aconteceu: para alguns, nunca havia feito um Sol mais forte no mês de fevereiro; para outros, o tempo foi de chuva intensa.

Esse é o livro perfeito para quem nunca leu nada do escritor e procura uma leitura rápida para conhecer o estilo do autor.

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Maze Runner: a Prova de Fogo e de que a sequência pode superar suas expectativas

16 setembro 2015


Pra ser bem sincera com vocês, Maze Runner não era uma franquia em que eu estava apostando muitas cartas. As opiniões sobre a saga literária são tão divididas entre aqueles que amam e aqueles que odeiam, que não quis arriscar meu tempo e nem dinheiro em algo que poderia sair detestando.


Mas um filme é diferente. Ele é mais rápido, mais atraente e, acima de tudo, traz a Kaya Scodelario de volta para os amantes nostálgicos de Skins matarem um pouco a saudade... Resolvi assistir a adaptação e, sobre o primeiro filme da saga Maze Runner, o único comentário que tenho a fazer é: não é memorável.

Assisti há alguns meses atrás e não lembro de praticamente nada da história. Lembro que gostei, me diverti. Valeu pelo tempo e dinheiro. Nada além disso. Lembro que fiquei bem surpreendida com a história, achei o final imprevisível (instigante!) e os atores eram cativantes. Mas, tirando a cena final, não me lembro de nenhuma outra cena por inteiro.


Fui assistir a Prova de Fogo esperando algo no mesmo nível, mas um pouco triste por não lembrar de quase nada do filme anterior e imaginando que fosse ter alguma dificuldade em compreender o andamento da história por isso. Felizmente, nada disso aconteceu.

A Prova de Fogo possui um roteiro mais envolvente, o andamento da história é mais rápido e você não consegue evitar torcer pelos protagonistas do início ao fim. Mesmo sem ter lido os livros, era evidente (mas não no mal sentido) as armadilhas que aguardavam as nossas personagens que, agora mais maduras do que no filme anterior, tinham mais inteligência para superar as adversidades.

O universo de Maze Runner é bem típico de uma saga pós apocalíptica, então não espere nada de diferente nesse aspecto. Os efeitos especiais, assim como todos os recursos mais técnicos (cenografia, fotografia, maquiagem...) são brilhantemente executados e tornam o universo extremamente palpável para os espectadores.

O ponto alto do filme, pra mim, foi o surgimento de novas personagens à trama que me cativaram desde o início (especialmente o Aris!) e trouxeram uma nova dinâmica ao grupo. E, apesar do mote ser praticamente o  mesmo do filme anterior, a narrativa não pareceu repetitiva.


Por se tratar de uma franquia do universo Infanto Juvenil/Jovem Adulto, aprecio ainda mais o fato da história não ter sido reduzida à tramas amorosos, o que proporcionou ainda mais credibilidade ao mundo vivido pelas personagens. (Sério, quem vai ter tempo pra romances e conflitos desnecessários em meio ao fim do mundo?? Só em livro YA mesmo...). 

No mais, existe um fato muito verídico paro os consumidores de séries e trilogias: a maldição do segundo livro. O segundo sempre dá uma enrolada, tem ladainha demais, é repetitivo/cansativo demais... É sempre "o pior da série".

Para aqueles que vão assistir a Prova de Fogo amanhã nos cinemas, saibam que ele conseguiu superar essa maldição e ser ainda melhor do que o volume anterior. E o final continuou sendo surpreendente, inesperado e ainda mais instigante do que já vimos. Mal posso esperar pelo próximo.

Nota: 7/10

Confira o trailer:


Um grande beijo e até já!

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Mundo Novo, de Chris Weitz

13 janeiro 2015

 

Mundo Novo é uma YA pós-apocalíptico (e não distópico como muita gente tem confundido por aí...) que vai explorar um mundo devastado por uma terrível doença, causando a morte de todos os adultos e crianças que existiam, restando assim apenas os adolescentes. 

Alguma coisa presente nos famosos "hormônios da adolescência" os protegem do perigoso vírus, mas uma vez que esses adolescentes atingem a maioridade e o nível de hormônios volta a baixar, o vírus se manifesta e eles morrem rapidamente.

O cenário da trama é o mesmo de todas as histórias do gênero: paisagens devastadas, fome e miséria instaladas e a organização dos sobreviventes em gangues e tribos inimigas. A narrativa, por sua vez, é contada em duplo ponto de vista, por Jeff e Donna, o casal principal da nossa história.


Devo confessar que iniciei a leitura completamente encantada por esse universo e extremamente intrigada com o enredo: como um grupo de adolescentes conseguiria encontrar a cura para a doença e salvar a humanidade? Quais seriam os possíveis desfechos para a trama? 

Pra melhorar ainda mais a boa impressão inicial que o livro me passou, a ação é um dos pontos principais da história e está presente desde o primeiro capítulo. Eu, como uma boa amante de histórias repletas de ação que sou, fiquei muito empolgada quando vi ação atrás de ação e os personagens se metendo em enrascada após enrascada.

Muito infelizmente e indo contra todas as probabilidades, Chris Weitz pesou tanto a mão nesse aspecto da ação que logo depois eu me vi cansada, pois não havia um "tempo" pra respirar no meio de tanta ação. Era imediato: se numa página o conflito for resolvido, na página seguinte um conflito ainda maior surgirá. Sem intervalos. Durante as 328 páginas do livro. 

Isso acabou deixando o andamento da obra bastante previsível, ainda mais depois que descobrimos o gosto do autor por mortes trágicas e passamos a prever "quem será a próxima vítima".


No geral, os personagens construídos me agradaram bastante, em especial os secundários como Crânio e Minifu e alguns outros figurantes. Minha única crítica nesse ponto é ao modo como o romance principal foi desenvolvido: no meio de tantos perigos, mortes e miséria, como os personagens tinham tanto tempo pra pensar no que eles sentiam? Digo especialmente em relação a Donna, que é a indecisa da história e quase todos os seus pensamentos giram em torno disso, mesmo com tanta coisa acontecendo ao seu redor. Seria muito mais convincente se esse ponto fosse mais abordado nos próximos volumes da saga.

Apesar do desenrolar da história ter se tornado previsível, o desfecho com certeza consegue ser totalmente surpreendente e inesperado, o que pra mim é essencial para qualquer livro do gênero! Até agora estou quebrando minha cabeça pra entender como tudo aconteceu e espero, de verdade, que o autor consiga deixar tudo muito bem explicado nos próximos livros! 


Também queria chamar atenção para o cuidado da editora Seguinte com a edição do livro: definitivamente uma das capas mais lindas da minha estante! E, como se não bastasse, ela ainda tem um toque aveludado que deixa tudo muito mais amor. A tradução também está excelente (e eu sou muuuito chata com isso, ainda mais com livros de fantasia/distópicos/pós-apocalípticos), esse é um livro que você pode comprar em português sem medo!

Recomendado para todos os amantes do gênero e pra quem está atrás de muita ação com uma pitada de mistério!



Livro cedido para resenha pela editora Seguinte.

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Maratona Literária Bout of Books 12.0!

04 janeiro 2015


Ok, eu sei que 2015 acabou de começar, mas eu já to precisando desesperadamente de uma maratona literária pra ver se eu consigo ler logo todos os livros que eram pra eu ter lido em 2014, sabe? hahaha

Tem muita maratona acontecendo por agora (a do Geek Freak é a que eu tenho visto mais pessoas participando), mas eu, particularmente, gosto de maratonas que duram apenas 1 semana. No maaaaximo 2 semanas, mas mais que isso de jeito nenhum! Eu saio da linha muito fácil, fico achando que ainda tem muito tempo de maratona pela frente e que nos últimos dias eu tiro o atraso. O resultado todo mundo já sabe: termino sem ler nada.

A Bout of Books já está na sua 12º edição, é uma das maratonas literárias mais conhecidas na blogosfera/vlogosfera e eu já participei outras vezes. Durante o evento acontecem desafios e sorteios diários de livros, além de um grande sorteio final pros participantes. Por causa disso, é preciso estar inscrito na maratona pra poder concorrer aos prêmios e você pode se inscrever nesse post aqui. Corre porque a maratona já começa amanhã (dia 5/1)!

O lado ruim é que ela é promovida por um blog gringo, assim como os desafios e sorteios diários que serão divulgados em inglês. Algumas pessoas podem sentir dificuldade por isso, mas o processo de inscrição do seu blog (ou rede social) no formulário é muito simples e os prêmios finais são tão legais que vale o esforço!

Durante a maratona, é legal postar sobre os avanços em alguma rede social usando a hashtag #boutofbooks! É assim que eles verificam que você realmente participou do projeto. Eu vou ficar postando sobre tudo no twitter, então aproveita e me segue, ok?  É @vanessachanice.



O importante é ler e se divertir! A quantidade de livros e quais serão, você decide. Esses acima são os livros que eu pre-ci-so ler de qualquer jeito durante essa semana. Recebi em parceria com a editora Record e preciso fazer as resenhas pra ontem. Se, por algum milagre, sobrar tempo pra ler outros livos, devo começar um do Mia Couto chamado Venenos de Deus, remédio do Diabo.

Por favor, me avisem se forem participar da maratona (vou querer seguir vocês pra ver como estão indo durante a semana) e se souberem de outros desafios de 1 semana como esse, me avisem!

Um grande beijo e até já!




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Bookshelf Tour 2014 | Tour pela minha estante

19 dezembro 2014


É chegada aquela época do ano! E se pensa que estou falando do Natal ou Ano Novo, está muito enganado! O ano acabou e É PRECISO fazer uma atualização da nossa Bookshelf Tour! Minha estante mudou muito nesse 1 ano: foi o ano que o blog cresceu, que as parcerias com as editoras começaram e muuuuuuitos livros novos chegaram (daqui a pouco não terei espaço suficiente para todos). Enfim, confiram a versão atualizada do vídeo e deixem nos comentários as impressões de vocês!


Não se esqueçam de clicar em "gostei" pra mim e de inscreverem no canal caso ainda não seja inscrito!



Um grande beijo e até já!

PS: Além dessa estante, possuo outra que fica no escritório apenas com os livros da coleção (completa!) de Clássicos Universais da Editora Abril (que tem praticamente todos os clássicos do mundo) e a coleção completa do Eça de Queiroz, mas não fiz tour porque as capas são tooooooooodas iguais e não tem graça nenhuma. Só queria deixar registrado pra ninguém vir reclamar depois pela minha 'falta' de livros clássicos na estante.



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A Espada de Kuromori, de Jason Rohan

05 novembro 2014


A Espada de Kuromori é o livro de estreia do Jason Rohan, ex-redator da Marvel Comics. A antiga profissão do escritor, além de atrair muita atenção dos leitores, fica bem evidente ao longo da narrativa, que me fez desejar uma versão em anime desse livro o quanto antes.

A trama acompanha a história de Kenny, um adolescente de 15 anos que está viajando de férias para passar um tempo com seu pai no Japão. Infelizmente, os planos de Kenny mudarão completamente quando ele descobrir que tem apenas 9 dias para salvar os Estados Unidos de uma completa destruição e que ele é o único capaz de evitá-la. 


Logo nas primeiras páginas do livro a ação e os elementos fantásticos começam a se desenvolver e continuam aparecendo em ritmo acelerado até o final da história. É um livro sem pausas para respirar, com tanta aventura, mas tanta aventura, que confesso ter ficado com falta de ar enquanto lia história. 
Nesse aspecto que eu acho que o ex-redator da Marvel pecou e falhou ao produzir uma mídia diferente da que ele estava acostumado: nem tudo que funciona na produção de um filme, anime ou mangá, funcionará quando trazido para literatura

Apesar de ter amado cada cena de aventura, senti falta de mais tempo para conhecer os personagens, me aprofundar nos pensamentos deles e, consequentemente, criar mais empatia pelos protagonistas. Até o tempo que os personagens tinham para interagir entre si era pouco, pois elas passavam a maior parte do tempo correndo, lutando, tentando salvar a própria vida e a de todos os americanos.


O enredo é bem interessante. Traz bastantes elementos históricos da II Guerra Mundial com algumas pinceladas de crítica aos Estados Unidos pela destruição causada ao Japão com as bombas atômicas. Eu gostei bastante das críticas que Jason Rohan tentou fazer, mas ainda acho que ele poderia ter sido mais severo nesse ponto e deixado os americanos sofrerem só mais um pouquinho ao invés de pregar uma mensagem tão conciliadora no final, quase que invalidando o forte motivo que os japoneses tinham para querer vingança. Senti falta de um final menos "Felizes Para Sempre", típico dos desenhos animados de Super-Heróis, e mais "Nem Tudo São Flores".

O tom do livro deixa muito claro que o público almejado é o infanto-juvenil (e não necessariamente jovem-adulto). Crianças que buscam uma história repleta de ação, fantasia e aventura através de uma leitura leve, prazerosa e sem a preocupação de uma crítica mais aprofundada ou um final mais triste e realista (Um presente que eu tenho certeza que meu irmãozinho iria aproveitar bastante). Além de ser um grande estímulo para a criatividade das crianças.


Agora, se tratando dos pontos altos do livro, com certeza não poderia deixar de mencionar a mitologia japonesa presente em toda a narrativa. Pros fãs de Literatura Fantástica e da Cultura Japonesa, é um prato cheio. Não espere encontrar monstros tradicionais como vampiros, bruxos, fantasmas, nada disso! Conheci as criaturas mais diversas e exóticas que minha imaginação jamais conseguiria ter sonhado. A história dos Deuses Japoneses e as relações entre eles também me intrigaram bastante, aumentando minha vontade por mais leituras dessa mesma temática.

O trabalho da editora também não pode deixar de ser mencionado. A capa é simplesmente linda, as folhas são amareladas e a fonte e diagramação são bem confortáveis. Cada capítulo se inicia com um numeral em japonês, o que eu achei ótimo (agora já sei escrever e ler todos os numerais, só preciso aprender a falar!). No final do livro também temos um glossário com todos os termos em japonês que foram mencionados ao longo da obra (que não são poucos!) e o primeiro capítulo da continuação dessa trilogia: O Escudo de Kuromori!


Um grande beijo e até já!

Ps: Livro cedido como cortesia pela editora Escarlate.
 Página do Livro no Facebook: https://www.facebook.com/EspadaDeKuromori







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Por Que Indiana, João?, de Danilo Leonardi

08 setembro 2014


Por que Indiana, João? é o livro de estreia do Danilo Leonardi, criador do Cabine Literária. Por ser voltado para o público mais jovem e tratar do bullying, que é um tema que eu confesso já ter tido minha cota do assunto, a única razão de eu ter comprado o livro foi realmente a curiosidade de saber como escreve um crítico que admiro tanto.

O livro vai acompanhar a história de João, um menino que sempre esteve acostumado a sofrer com os bullyings mais pesados e a ver todas as figuras de autoridade à sua volta (pais, professores, etc) totalmente coniventes com esse tipo de atitude. Esse personagem vai nos mostrar que bullying não é uma coisa menor, não é uma frescura de criança e as consequências desse ato serão trazidas ao extremo para provar o tamanho do estrago que isso pode causar na vida das pessoas.


Quem já conhece o Danilo há um tempo conseguirá ver a quantidade de pensamentos próprios que o autor trouxe à tona através de seus personagens. Danilo é gay, feminista, já sentiu o bullying na própria pele e cada um desses temas será abordado, em maior ou menor intensidade, na sua obra. 

Confesso que em determinado ponto do livro eu senti que tinham muuuuuitos plots diferentes sendo abordado na trama. Ou que, ao invés dele ter focado em apenas uma das possíveis consequências do bullying e aprofundado dentro nessa situação, ele trouxe para a trama todos os cenários possíveis juntos de uma só vez!



No geral, o que posso falar é que Danilo é um autor ao qual devemos prestar atenção. Com certeza mais livros virão por aí e, da mesma forma que seu livro vai ganhando força com o passar dos capítulos, tenho certeza que seus próximos livros serão cada vez melhores.


Por que Indiana, João? é um livro com um potencial enorme e, apesar das pequenas falhas que apontei, nos emociona através de seus personagens extremamente reais e nos faz odiar profundamente todos os bullies que atormetam nosso querido João! Uma ex.cel.en.te escolha de presente para aquele nosso parente mais novo que está precisando de uma boa dose de reflexão sobre o assunto.

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A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea | VEDA #7

07 agosto 2014


O vídeo de hoje é a resenha do livro com o maior título do universo! (sério, eu perco o fôlego toda vez que tento falar, reparem no vídeo!) Mas é um livro extremamente leve, divertido, de leitura rápida e com personagens cativantes. Fiquei completamente apaixonada, apesar de normalmente livros de comédia não serem minha praia. Vejam o vídeo abaixo para saberem em mais detalhes sobre o que a história se trata (apesar do título ser bem auto-explicativo) e saberem mais sobre minha opinião. A gente se vê amanhã!


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TAG Personalidade Literária | Veda #5

05 agosto 2014


Vi essa Tag criada pelo blog Pausa Para um Café e achei muito divertida! Espero que gostem das minhas respostas e deixem sugestões para outras tags que gostariam que eu respondesse!


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A Culpa é das Estrelas, de John Green

15 junho 2014


Veja abaixo minha opinião sobre o livro e o filme de A Culpa é das Estrelas, totalmente livre de spoiles!


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Leituras do Mês: Maio/2014

06 junho 2014


No vídeo abaixo vocês conferem todas as leituras que fiz durante o mês de maio e um pouco da minha opinião sobre cada livrod! Espero que gostem e não deixem de dar a opinião de vocês nos comentários!


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Livros Para Se Acabar de Chorar! | Top 10

03 junho 2014


Se vocês acompanham minhas vídeo-resenhas, talvez já tenham reparado como eu comento sobre livros que me fizeram "morrer de chorar". Ultimamente eu tenho ficado cada vez mais sensível durante a leitura de livros e me pego soluçando até na menor das cenas. No vídeo abaixo eu menciono 10 livros que me marcaram por terem me feito chorar exageradamente e espero que vocês aproveitem as dicas!
Ainda acho meio estranho eu estar dando dicas de livros para fazerem vocês chorarem, mas também acredito que se um livro causa esse efeito na gente, é impossível nós sermos indiferentes. É como se cada um desses livros tivesse "cumprido sua missão". (Ou eu sou muito estranha e estou viajando, vocês decidem!). Caso tenham dicas de livros tristes para me dar, por favor, deixem nos comentários!


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Maratona Literária: 7 livros em 15 dias!

31 maio 2014


O Matheus do blog Carneirismo (clique aqui para conferir o post original no blog dele) criou a maratona literária #Eusoudoideira que começará no dia 1º de Junho e terminará no dia 15. A maratona consiste em você conseguir ler 7 livros à sua escolha durante esses 15 dias e escolher uma música como trilha sonora de cada livro que você conseguir terminar de ler. 
Na verdade eu acho que será bem difícil cumprir essa maratona, mas com certeza aceito o desafio, pois o que vier será lucro! No vídeo abaixo eu mostro quais serão os 7 livros que eu tentarei ler durante essas dua semanas e convido todos vocês a participarem da maratona comigo! Espero que gostem das minhas escolhas e, se estiverem participando, comentem dizendo quais livros escolheram ler!


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Por Quem os Sinos Dobram, de Enerst Hemingway

28 maio 2014

Se vocês preferirem ler a crítica ao invés de assistir o vídeo, no final de todos os posts vou adicionar a resenha escrita, então é só pular o vídeo e aproveitar a leitura!


Depois de comentar sobre esse livro em praticamente todos os últimos vídeos que postei no canal, finalmente consegui terminar essa leitura e vir fazer a resenha pra vocês! Espero muito que gostem e torço para que eu tenha conseguido transmitir direitinho o que eu achei dessa grande obra! Não deixem de continuar a discussão nos comentários caso também já tenham lido ou desejem ler o livro. Se preferirem, pulem o vídeo e leiam a resenha escrita logo abaixo.


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Resenha escrita:


Título Original: For Whom The Bells Toll
Autor: Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil (Grupo Editorial Record)
Páginas: 624
"Viver era um campo de trigo ondulado ao vento numa encosta. Viver era um gavião no céu. Viver era um jarro de cerâmica com água na poeria do debulho do trigo, batido na eira com o mangual, e a palha esvoaçando. Viver era um cavalo entre as pernas e uma carabina sob a coxa, uma colina, um vale, um riacho com os pinheiros ao longe, mais adiante outro vale, e outras colinas além."
Por Quem os Sinos Dobram se inicia com o dinamitador Robert Jordan em sua missão para explodir uma ponte durante à Guerra Civil Espanhola e se desenvolve em torno de todas as reflexões e laços criados em meio à essa dura realidade da guerra. 

Em sua jornada, Jordan irá conhecer ciganos, guerrilheiros, ex-líderes e sobreviventes de guerra. Cada personagem brilhantemente criado por Hemingway trará uma nova visão sobre a guerra e uma forma diferente de lidar com a mesma, portanto, prepare-se para embarcar numa viagem extremamente reflexiva que irá colocar em debate os dois lados de uma guerra: o daqueles que matam e o daqueles que morrem. E como não existem inocentes em uma guerra, esses dois lados estão sempre presentes em cada pessoa que participa desse cenário.
"Um exército que é constituído de elementos bons e maus não pode ganhar uma guerra. Todos devem ser trazidos para um certo nível de desenvolvimento político; todos devem saber por que estão lutando e a sua importância; todos devem acreditar na guerra que estão fazendo, e devem aceitar a disciplina."
A força dessa obra está no realismo presente nas descrições e nos relatos sobre a guerra, capaz de te transportarem para as mais duras e cruéis situações que foram vividas pelos personagens. Por Quem os Sinos Dobram é um livro que discutirá a vida, a morte, as formas de governo, o medo, o amor, o desejo, entre outros assuntos igualmente densos. 

Um dos aspectos que mais me agradou na leitura do livro foi a presença de personagens místicos, que acreditavam "no cheiro da morte", na força do destino, na previsão do futuro, etc, e nesse ponto o livro me lembrou bastante Cem Anos de Solidão, do Gabriel García Márquez. (O que vocês sabem que é o maior elogio que eu posso fazer a um livro!).

Acredito que todas as pessoas deveriam colocar Por Quem os Sinos Dobram naquela listinha de "livros para ler antes de morrer", mas também sei que é preciso  um certo preparo para encarar essa obra, uma vez que ela necessita de certa maturidade do leitor, além de uma boa carga literária anterior. 

O estilo de Hemingway é único e pode levar um "tempo de adaptação" por ser uma história narrada predominantemente através de diálogos - e esse não ser um recurso muito presente na literatura contemporânea -, mas uma vez ultrapassados esse obstáculos acredito que todo leitor preparado estará diante de uma obra sui generis.
"Nunca procures saber por quem o sinos dobram. Eles dobram por ti".
Nota: 5/5



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A Lista Negra, de Jennifer Brown

19 maio 2014



Depois de uma semana de "hiatus" aqui no blog finalmente estou de volta com a resenha de um livro que vai arrancar muuuitas lágrimas de qualquer leitor. Confira no vídeo abaixo tudo que eu achei sobre A Lista Negra ou, se preferir, leia a resenha escrita logo abaixo do vídeo. Não se esqueça de comentar caso já tenha lido o livro e se concorda ou não com as minhas impressões!


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A Lista Negra ou, no original, Hate List, é um livro que vai abordar o problema do bullying de uma perspectiva completamente diferente e, portanto, já começo esta resenha recomendando imediatamente a leitura para todos os tipos de leitores que se interessam pelo assunto.

A obra é narrada através da Valerie, uma adolescente do último ano do ensino médio que está se recuperando do acidente ocorrido em sua escola onde seu namorado, Nick Levil, assassinou uma série de colegas e em seguida se matou.

O problema é que Nick não matou pessoas aleatórias, ele foi atrás daquelas que faziam um inferno da vida dos dois há anos. Ele foi atrás do que, na sua cabeça perturbada, ele acreditava ser justiça. E ele foi atrás dos nomes que Val havia colocado na Lista Negra.

A partir desse incidente, a vida de Val mudara de maneira irreversível e de uma forma que ela não poderia prever. Porque apesar da Lista Negra ser sua criação, e apesar das intermináveis conversas que ela tinha com seu namorado sobre os desejos que ambos sentiam de colocar um fim em todo o bullying e de fazer com que cada uma dessas pessoas pagassem, ela nunca imaginou o que Nick planejava. E ela nunca desejou que nada disso acontecesse. 

Agora ela precisa provar sua inocência não só para a polícia, mas também para sua família, para todos os seus amigos e vítimas do acidente que esperam por justiça. Ela também precisa provar sua inocência para si mesma e para todos os leitores que acompanham sua jornada. Seria Val inocente apenas por não ter puxado o gatilho? Desejar a morte daquelas pessoas já é o suficiente para condená-la? 

E em meio a todas essas questões, Val não consegue evitar sofrer a perda de seu namorado, que durante três anos foi o única alegria em sua vida e a única pessoa que até então compreendeu todos os problemas pelo que ela passava. Nick não era apenas esse monstro que a mídia insistia em retratar e as vítimas dele não eram tão inocentes quanto todos queriam acreditar.

Jennifer Brown conseguiu construir uma excelente obra através de uma escrita poderosa e de personagens incrivelmente realistas, além de abordar uma temática extramente séria sem cair em nenhum clichê. Infelizmente o enredo teve algumas falhas que me incomodaram bastante - alguns personagens que desapareceram no meio da história sem explicação e outros que surgiram de maneira forçada - mas os pontos fortes do livro conseguiram superar e muito essas falhas.

Nota: 4/5



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Hábitos de Leitura

24 abril 2014


Recentemente vi um vídeo da Mariana Gastal onde ela fala sobre os hábitos de leitura dela. Nesse vídeo, ela diz ser uma obsessiva com os próprios livros (palavras dela) e diz que não os empresta pra ninguém e gosta de conservá-los para que se mantenham sempre da maneira exata que saíram da livraria. Bom, eu acho isso uma ofensa com os livros. É uma pena que exista um livro que só será lido por uma pessoa em toda a sua existência. É uma pena que exista um livro que será mantido exatamente da mesma maneira, que nunca será riscado, marcado, anotado, sujado. No vídeo abaixo eu falo um pouco sobre os meus hábitos de leitura e como riscar e anotar seu livro não é o mesmo que descuido. 
Os cientistas comprovam: livros sujos pelo uso e gastos pelo tempo são livros mais felizes.


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Um grande beijo e até já!

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Divergente, de Veronica Roth

21 abril 2014


Então depois de postergar ao máximo a leitura de Divergente, o lançamento do filme aqui no Brasil fez com que eu enfrentasse meus temores e graças a Deus eu não me arrependi! O livro foi uma excelente surpresa, o que elevou minhas expectativas para o filme lá pro céu! Infelizmente minha decepção foi enorme e no vídeo abaixo você descobre as mil e uma razões que eu tive para isso. Espero que gostem do vídeo e não se esqueçam de me deixar saber o que vocês acharam sobre o livro e a série de Divergente nos comentários!


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Leituras do Mês! Março/2014

14 abril 2014


Pra variar estou mega atrasada com o vídeo de leituras do mês, mas antes tarde do que nunca certo? Esse foi um mês excelente de leitura, todos os livros concluídos foram notas 4 ou 5 e fiz a leitura de muuuitos contos, algo que gosto bastante e que não tenho muito o hábito de ler. Espero que vocês gostem das dicas e me deixem saber nos comentários quais livros vocês leram no mês de março e qual foi o favorito de vocês!


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Um grande beijo e até já!


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Gosto Pessoal X Qualidade Literária

31 março 2014


Esse é mais um vídeo discussão que eu já queria ter feito faz tempo, pois é sobre um assunto que eu vivo pensando: será que as pessoas conseguem enxergar a diferença entre gosto pessoal e qualidade literária? Ou elas acham que se elas gostam de tal livro, isso significa automaticamente que o livro é bom (e vice-versa)? Pra mim sempre foi muito claro que existe aquilo que é "bom" ou "ruim" e que isso não varia de acordo com meu gosto literário, pois eu posso gostar de algo que seja "ruim" e não gostar de algo que seja "bom". No vídeo abaixo vocês conseguem entender melhor o que eu quero dizer e espero muito que vocês gostem! Não se esqueçam de comentar com a opinião de vocês!


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Abandonar ou Não Abandonar: Eis a Questão!

27 março 2014


E a pergunta da vez é: o que vocês fazem quando estão lendo um livro que não estão gostando? Se forçam a ler até o final ou abandonam sem pensar duas vezes? Eu sempre vivo pensando nessas coisas, principalmente porque ultimamente tenho lido uns livros péssimos que estão totalmente atrapalhando a fila andar (já que eu não consigo abandonar de jeito nenhum por sentir que estou fazendo uma injustiça muito grande com o pobre do livro). Pois é. Assistam o vídeo abaixo pra saberem melhor o que eu penso sobre o assunto e principalmente pra me darem conselhos no final, pois estou precisando! Espero muito que vocês gostem de vídeos-discussão nesse estilo, pois gravei vários nesse mesmo estilo! 


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Vanessa. Paraibana, leonina, amante dos animais e de homens com cabelos compridos. Isso é basicamente tudo que você precisa saber sobre mim, o resto você descobre nas páginas do blog. ♥

 
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