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Maze Runner: a Prova de Fogo e de que a sequência pode superar suas expectativas

16 setembro 2015


Pra ser bem sincera com vocês, Maze Runner não era uma franquia em que eu estava apostando muitas cartas. As opiniões sobre a saga literária são tão divididas entre aqueles que amam e aqueles que odeiam, que não quis arriscar meu tempo e nem dinheiro em algo que poderia sair detestando.


Mas um filme é diferente. Ele é mais rápido, mais atraente e, acima de tudo, traz a Kaya Scodelario de volta para os amantes nostálgicos de Skins matarem um pouco a saudade... Resolvi assistir a adaptação e, sobre o primeiro filme da saga Maze Runner, o único comentário que tenho a fazer é: não é memorável.

Assisti há alguns meses atrás e não lembro de praticamente nada da história. Lembro que gostei, me diverti. Valeu pelo tempo e dinheiro. Nada além disso. Lembro que fiquei bem surpreendida com a história, achei o final imprevisível (instigante!) e os atores eram cativantes. Mas, tirando a cena final, não me lembro de nenhuma outra cena por inteiro.


Fui assistir a Prova de Fogo esperando algo no mesmo nível, mas um pouco triste por não lembrar de quase nada do filme anterior e imaginando que fosse ter alguma dificuldade em compreender o andamento da história por isso. Felizmente, nada disso aconteceu.

A Prova de Fogo possui um roteiro mais envolvente, o andamento da história é mais rápido e você não consegue evitar torcer pelos protagonistas do início ao fim. Mesmo sem ter lido os livros, era evidente (mas não no mal sentido) as armadilhas que aguardavam as nossas personagens que, agora mais maduras do que no filme anterior, tinham mais inteligência para superar as adversidades.

O universo de Maze Runner é bem típico de uma saga pós apocalíptica, então não espere nada de diferente nesse aspecto. Os efeitos especiais, assim como todos os recursos mais técnicos (cenografia, fotografia, maquiagem...) são brilhantemente executados e tornam o universo extremamente palpável para os espectadores.

O ponto alto do filme, pra mim, foi o surgimento de novas personagens à trama que me cativaram desde o início (especialmente o Aris!) e trouxeram uma nova dinâmica ao grupo. E, apesar do mote ser praticamente o  mesmo do filme anterior, a narrativa não pareceu repetitiva.


Por se tratar de uma franquia do universo Infanto Juvenil/Jovem Adulto, aprecio ainda mais o fato da história não ter sido reduzida à tramas amorosos, o que proporcionou ainda mais credibilidade ao mundo vivido pelas personagens. (Sério, quem vai ter tempo pra romances e conflitos desnecessários em meio ao fim do mundo?? Só em livro YA mesmo...). 

No mais, existe um fato muito verídico paro os consumidores de séries e trilogias: a maldição do segundo livro. O segundo sempre dá uma enrolada, tem ladainha demais, é repetitivo/cansativo demais... É sempre "o pior da série".

Para aqueles que vão assistir a Prova de Fogo amanhã nos cinemas, saibam que ele conseguiu superar essa maldição e ser ainda melhor do que o volume anterior. E o final continuou sendo surpreendente, inesperado e ainda mais instigante do que já vimos. Mal posso esperar pelo próximo.

Nota: 7/10

Confira o trailer:


Um grande beijo e até já!

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Vanessa. Paraibana, leonina, amante dos animais e de homens com cabelos compridos. Isso é basicamente tudo que você precisa saber sobre mim, o resto você descobre nas páginas do blog. ♥

 
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