O Grande Hotel Budapeste (2014) | Cinema

Se vocês preferirem ler a crítica ao invés de assistir o vídeo, no final de todos os posts vou adicionar a resenha escrita, então é só pular o vídeo e aproveitar a leitura!

Continuando minha série Oscar 2015, chegou a hora de falar do meu filme favorito dentre a lista dos concorrentes ao Oscar! O Grande Hotel Budapeste ganhou meu coração de uma forma que eu nem saberia explicar... Mentira, na verdade acredito que expliquei tudo muito bem no vídeo abaixo: desde o enredo bem elaborado até a execução técnica excelente! Sem falar no elenco de responsa (aliás, quem reconheceu o Voldemort no personagem principal???) que só deu show no filme.

Bom, confiram os comentários e, como sempre, digam tudo que concordam e discordam da minha opinião!

Indicações de Grande Hotel Budapeste ao Oscar e minhas previsões até o momento:

- Melhor Filme: não ganha

- Melhor Direção: não ganha

- Melhor Fotografia: não ganha, mas merecia

- Melhor Roteiro Original: DEVE GANHAR!

- Melhor Edição: ganha

- Melhor Design de Produção: ganha

- Melhor Figurino: pode ser que ganhe

- Melhor Maquiagem e Cabelo: não ganha

- Melhor Trilha Sonora: pode ser que ganhe

Resenha escrita: 

O Grande Hotel Budapeste é um filme dirigido pelo Wes Anderson, também conhecido por ter dirigido os filmes Moonrise Kingdom, Os Excêntricos Tenenbaums e O Fantástico Sr. Raposo. Em O Grande Hotel Budapeste, Anderson vai relatar a história desse hotel, localizada num país fictício da Europa Central, desde seus anos de glória na década de 30 até sua decadência na década de 60.

As figuras principais desse hotel são o Concierge (interpretado pelo Voldemort Ralph Fiennes) e o Lobby Boy (Anthony Quinonez) e o filme vai acompanhar uma série de aventuras que esses dois personagens se metem após a morte extremamente suspeita de uma milionária cliente do hotel. Sendo assim, é um filme que concentra comédia, aventura e uma dose de ação e suspense! Tem até umas cenas pinceladas de tristeza (porque não seria correto mencionar a palavra drama aqui) devido ao momento em que a história é vivida (um pouco antes da II Guerra Mundial).

Uma das primeiras coisas que chama atenção, são as várias camadas que o filme possui: ele é uma história, dentro de uma história, dentro de uma história 4 vezes! E mais que isso, enquanto assistimos nem percebemos essas camadas, dada a sutileza em que ela é construída! Outra coisa que merece ser mencionada, é a riqueza da direção de arte. Nunca vi um filme tão bonito em toda a minha vida: dava pra perceber que cada milímetro da tela foi cuidadosamente pensado e planejado. É realmente uma obra de arte! 

A construção dos personagens também é excelente. O filme possui um elenco de peso e, apesar do número alto de personagens, o autor não se perde em momento nenhum, algo extremamente difícil de acontecer! Não existe nenhum personagem sem propósito ou que é apresentado no início da trama e mais tarde desaparece. Não só a mise-en-scene foi cuidadosamente pensada, como todo o roteiro mirabolante do Wes Anderson (se ele não ganhar esse Oscar de Roteiro Original vai ser uma das maiores injustiças da história). 

No mais, um filme excelente, que eu poderia ficar elogiando por muitos mais parágrafos independente do aspecto técnico em discussão. Só fica a minha ressalva para quem não está familiarizado com o estilo do diretor... Ele faz cinema de uma maneira extremamente peculiar que pode causar muito estranhamento pra quem vai assistir ao filme esperando algo "dentro dos padrões". Vá de mente aberta para o cinema, ok?

Nota: 10/10

Um grande beijo e até já!

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